1. “E VI um dos sete anjos que tinham as sete taças, e falou comigo,
dizendo-me: Vem, mostrar-te-ei a condenação da grande prostituta que
está assentada sobre muitas águas”.
2. “Com a qual se prostituíram os reis da terra; e os que habitam na
terra se embebedaram com o vinho da sua prostituição”.
“...se prostituíram os reis da terra”. Os reis do tempo do antigo império
romano tentaram de todas as formas influenciar, para seu benefício, no seu
comércio, tudo que era de seus cidadãos. Profeticamente falando, isso se fará, em grau supremo, nos dias sombrios do Anticristo, os “reis” farão também que os súditos da Besta, aceitam não só este “sistema” de tributos sobre si, mas de um modo especial o seu próprio “culto”, a ele dedicado. “Assim como Nínive e Tiro desviaram outros povos, forçando-os com a idolatria vigente naqueles dias, agora será Roma, a meretriz do Mediterrâneo, que seduzirá os “reis”, juntamente com os aliados da Besta, fazendo-os beber do vinho de sua fornicação (14.8). Isto é, ela os seduzirá à adoração idolátrica de si mesma e seu consorte, a Besta”.
3. “E levou-me em espírito a um deserto, e vi uma mulher assentada
sobre uma besta de cor de escarlata, que estava cheia de nomes de
blasfêmia, e tinha sete cabeças e dez chifres”
I A mulher e a Besta são significativas especialmente em suas vestes e em seu poder, mas habitam no deserto. Isso indica claramente suas naturezas demoníacas (Lc 11.24). Ela é realmente vista onde deve ser vista: num lugar desolado, faminto, sedento apropriada para uma meretriz horrenda. A esse lugar o anjo levou o profeta. Há ainda neste versículo um fato curioso que chamou a atenção de João: a Besta estava coberta de nomes de blasfêmia. Isso indica que o sistema predominante da Besta é totalmente corrupto.
4. “E a mulher estava vestida de púrpura e de escarlata, e adornada
com ouro, e pedras preciosas e pérolas; e tinham na sua mão um cálice de
ouro das abominações e da imundícia da sua prostituição”.
5. “E na sua testa estava escrito o nome: MISTÉRIO, a grande
Babilônia, a mãe das prostituições e abominações da terra”.
“...Mistério: a grande Babilônia”. A cidade denominada de Babilônia é citada sete vezes no Apocalipse, nas seguintes passagens (14.8; 16.19; 17.5; 18.2, 10, 21). Alguns teólogos opinam que, nos dias do reinado do Anticristo, será reconstruída a antiga cidade e torre de Babel, que posteriormente se tornará a grande Babilônia. Mas se consideramos a sentença divina predita pelo profeta Isaías (13.20), ela jamais será reedificada: “E Babilônia, o ornamento dos reinos, a glória e a soberba dos calceus será como Sodoma e Gomorra, quando Deus as transtornou. Nunca mais será habitada, nem reedificada de geração em geração: nem tão pouco os pastores ali farão deitar os seus rebanhos. Mas as feras do deserto repousarão ali...”.
I No que diz respeito a reconstrução da torre de Babel as Escrituras guardam silêncio. Há, em nossos dias, projeto para a “reconstrução” da torre de Babel; declara um boletim do serviço noticiário religioso do Iraque, 1980: “A reconstrução da torre de Babel mencionada na Bíblia (Gn 11.1-11) está sendo estudada por uma equipe de acadêmicos da Universidade de Kioto, Japão. Um porta-voz da equipe anunciou que o governo iraquiano solicitou auxilio de técnicos japoneses no sentido de criar uma “cidade-museu” no local da antiga cidade da Babilônia, para servir de atração turística na região do Eufrates, a cerca de 88 quilômetros ao sul de Bagdá”.
6. “E vi que a mulher estava embriagada do sangue dos santos, e do
sangue das testemunhas de Jesus. E, vendo-a eu, maravilhei-me com
grande admiração”.
“...a mulher estava embriagada”. Sabemos pela história que Ninrode “o poderoso de almas em oposição a face do Senhor” foi o primeiro imperador. Fundou o primeiro governo e além de ser caçador, “começou a ser poderoso na terra”. A esposa deste monarca era Semíramis, figura bastante conhecida na história secular, uma prostituta. “Quando Ninrode foi assassinado, ela assumiu a posição de imperatriz do governo. Para manter-se no poder...ela criou um mito ao redor da figura de seu falecido marido, Ninrode, atribuindo-lhe o nome de Zoroastrita, que quer dizer “A semente da mulher”. A partir deste princípio, tudo que está ligado direto ou indiretamente com a cidade de Babilônia, é sempre representada por uma figura feminina.
I Nos dias do Anticristo, esse grande poder “político-religioso” estará ainda mais reforçado, e acrescentará a todas as suas maldades anteriores (cf. lc 3.20). Ela é a única responsável (direta ou indiretamente) pelo sangue derramado das testemunhas do Senhor, em qualquer tempo e em qualquer lugar. Eis a razão de ela agora se encontrar embriagada. As testemunhas a que João aludi, originalmente eram os cristãos que sofreram no primeiro século da Igreja cristã. Profeticamente falando, isso aponta para os cristãos que sofrerão sob o Anticristo: Eles são os “santos” do Apocalipse. (C. 8.3, 4; 11.18; 13.7; 14.12; 15.3; 16.6;17.6; 18.24; 19.8; 20.9), etc.
7. “E o anjo me disse: Por que te admira? Eu te direi o mistério da
mulher, e da besta que a traz, a qual tem sete cabeças e dez chifres”.
I Sete cabeças e dez chifres. Nos versículos 9 e 12 deste capítulo, o anjo celestial faz a interpretação par o Apóstolo dizendo: “...As sete cabeças são sete monte, sobre os quais a mulher está assentada.... e os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o reino...”. Isso significa, segundo se depreende da visão de Daniel (7.240 que durante o período da Grande Tribulação, “se levantarão dez reis” dentro dos limites do antigo império romano. São eles as ‘dez pontas” que João contempla na cabeça da Besta que subiu do mar (Ap 13.1). Eles serão dez agente de Satanás, que ajudarão ao Anticristo, em sua política sombria pela conquista do mundo (17.13). Alguns deles (3) receberão poder apenas por “uma hora”; depois cairão e só sete permanecerão (Dn 7.8; Ap 17.12).
8. “A besta que viste foi e já não é, e há de subir do abismo, e irá à perdição; e os que habitam na terra (cujos nomes não estão escritos no livro da vida, desde a fundação do mundo) se admirarão vendo a besta que era e já não é, mas que virá”.
“...foi e já não é”. Há uma corrente de comentaristas, tanto do passado como do presente, que baseados em Ap 11.7 e 13.3 e o versículo que temos secção, defendem a posição da reencarnação de Nero. Para eles a expressão: “Foi e já não é”, que se complementa na parte final com a frase: “mas que virá”; aludi à tradição de Nero redivivo. Nero “foi”, mas morreu. Todavia, voltaria. Esta interpretação para nós não se harmoniza com a tese e argumento principal da Bíblia. Ela condena a reencarnação. Devemos ter em mente que João olhava para o futuro dos séculos (os dias do Anticristo) e depois lança retrospectivamente um olhar para par traz e, contempla o império romano de 455 d.C. a 754 a.C. Assim temos o antigo império romano como existiu na forma imperial até os dias de João, e até sua destruição por Odoacro rei dos Hérulos.
I Mas que virá. Isso fala do novo ressurgimento do império romano na pessoa do Anticristo (13.3). Ele ressurgirá do “abismo” (literalmente falando: do caos político); e (espiritualmente falando: da inspiração de Satanás, o dragão); mas “irá a perdição”. Seu destino final será a perdição: o lago de fogo (20.10). Essa “perdição” será física e terrena e também eterna. Judas Iscariotes foi chamado também um “filho da perdição”. Tal expressão é empregada em outras passagens do Novo Testamento, somente para indicar Judas e o Anticristo (Jo 17.12 e 2Ts 2.3). Ambos após serem derrotados (um já sendo passado) irão a seu próprio ‘lugar” (At 1.25; Ap 17.19; 20; 20.10).
9. “Aqui há sentido, que tem sabedoria. As sete cabeças são sete
montes sobre os quais a mulher está assentada”.
“...As sete cabeças são sete montes”. Todos sabem a quem esta passagem se refere: geograficamente. É a Roma. Simbolicamente, porém, ela diz respeito a os “sete sistemas de governo” que existiu neste império (v.10). A cidade de Roma é das mais antigas da península Itálica, está edificada “sobre sete colinas”, que o Apóstolo João chama de “sete montes”. Nos dias do império estas montanhas eram denominadas de; (Aventino, Palatino, Célio, Esquilino, Vidimal, Quirinal e Capitólio). A cidade ficava à margem esquerda do rio Tibre, a 24 quilômetros da sua desembocadura no mar Tirreno, na costa ocidental da península. O seu fundador foi um habitante do Lácio (donde vem a palavra latino) chamado Rômulo que junto com Remo seu irmão fundou a cidade e o império em 754 a. C. ou segundo os cálculos astronômicos em 750 a. C. Mas tarde, Rômulo se desentendeu com Remo, e o matou em combate. No capítulo dois do profeta Daniel, esse poderoso império é contemplado nas “pernas de ferro” da estátua colossal do sonho do monarca Nabucodonosor.
10. “E são também sete reis: cinco já caíram, e um existe; outro ainda
não é vindo; e, quando vier, convém que dure um pouco de tempo”.
“..sete reis: cinco já caíram”. Isso aponta para cinco “sistemas” de
governo que governaram esse império. O ponto de partida deve ter como base a
fundação da realeza, que se deu em 754 (ou 750 a. C.).
I Como todos sabem através da história o império romano em seu apogeu e glória, teve “cinco dinastias” formidáveis que sucessivamente governaram este império: de 754 a. C. a 455d. C:
(a) REIS: Compreende a dinastia dos sete primeiros reis: Rômulo, Numa Pompílio, Túlio Hostílio, Anco Márcio, Tarquino prísco, Sérgio Túlio e Tarquino, o Soberbo (de 754 a 510 a. C.).
(b) O SENADO: A realeza foi abolida e o governo foi conferido a dois cônsules,
continuando o governo sob a regência do Senado (de 510 a 300 a.C.).
(c) A REPÚBLICA: Depois de 300 a. C. , o Senado foi abolido, e é estabelecida a
republica romana (de 300 a 48 a.C.).
(d) O TRIUNVIRATO: Composto dos seguintes imperadores; Júlio César, Pompeu
e Crasso (de 58 a 44 a.C.).
(e) TRIBUNAIS MILITARES: Composto por lépido, Antônio e Otávio (de 44 a 31
a.C.) Estas cinco dinastias já “caíram” afirma a palavra divina.
II Existem outras passíveis interpretações como sejam; (a) De sete imperadores romano, cinco já “caíram” (podemos significar morte violenta) antes dos dias de João. Os cinco geralmente são relacionados como Júlio Cérsar, Tibério, Calígula, Cláudio e Nero. O sexto, segundo essa interpretação que reinava enquanto João escrevia o Apocalipse, era Domiciano; (b) Os cinco reinos que já “caíram” seriam: O Egito, A Assíria, A Babilônia, O Medo-Pérsa e a Grécia. E o sexto, seria o império romano.
III Um existe. Refere-se ao sexto sistema de governo imperial, com sete dinastias, começando com Otávio (31 a.C.) até Rômulo Augusto, que reinou de 435 a 455 d.C. data em que Odoacro, reis dos hérulos, apoderou-se de Roma, terminando assim o império.
IV Outro ainda não é vindo. O contexto demonstrativo diz: “...e quando vier, convém que dure um pouco de tempo”. Isso aponta diretamente para a figura do Anticristo; ele será o “oitavo”, e é dos sete, isto é, ele dará forma a sétima dinastia começada por Honório, em 395 a 455 d. C. Assim o reino será o “sétimo”, mas o Anticristo será o “oitavo”. Embora a Besta seja distinta em caráter e obra, entretanto, continuará forma de reino da sétima cabeça (13.3).
11. “E a besta que era e já não é, é ela também o oitavo, e é dos sete,
e vai à perdição”.
“...é ela também o oitavo”. O Anticristo e seu reino terão a mesma sorte de Babel, a torre da confusão. Foi ali na planície de Sinear que Ninrode erigiu a torre. O nome “Babel”. “Bab-el” (porta do céu ou de Deus), era o local de encontro para os pecadores sem lei. O Antigo Testamento mostra a queda tanto de Ninrode como da torre de Babel; como também de Babilônia, um estado de âmbito mundial. A Besta também cairá e também seu governo de trevas. Ela será o “oitavo”, isto é, ela será a sucessora do antigo império caído, que será restaurado (curada); mas este império falido ressurgirá do abismo, e terá como seu governante a Besta que subiu do mar. Assim o reino será o sétimo, mas seu rei será o oitavo: o Anticristo.
12. “E os dez chifres que viste são dez reis, que ainda não receberam o
reino, mas receberão o poder como reis pr uma hora, juntamente com a
besta”.
“...poder como reis por uma hora”. Profeticamente falando, isso podia significar “um mês” composto de trinta dias (cf. Nm 14.34; Ez 4.6). Historicamente, porém, isso quer dizer “pouco tempo”. De acordo com historiadores antigos, os “sátrapas”, só recebiam o poder por “uma hora”; depois, o transferiam para o imperador como sinal de obediência e respeito. Profeticamente falando, a federação do Anticristo não poderá durar por muito tempo, porquanto a segunda vinda de Cristo logo porá fim a tudo. Os dez reis (dez chifres) farão uma “aliança” com a Besta, mas em seguida, a Besta afastará três destes monarcas (Dn 7.24). Na passagem de Daniel (7.7), o animal espantoso tinha “10 pontas” como tinha “10 dedos” os pés da estátua do capítulo 2. Isso, diz o profeta “significa dez reis que se levantarão” no tempo do fim (Dn 7.24). Eles não existiram nos dias do império romano; observe bem a frase: “se levantarão”. O fato de os mesmos estarem em alinhamento como em alinhamento estavam os dez dedos da estátua, quer dizer; que esses reis escatológicos governarão ao mesmo tempo (Ap 17.12-13).
13. “Estes têm um mesmo intento, e entregarão o seu poder e
autoridade à besta”.
“...têm um mesmo intento”. O Anticristo e seus agentes, “sentarão” a uma mesma mesa como faziam-no Antioco e Ptolomeu Filometor (Dn 11.27). Seja como for, a “meretriz”, a “mulher”, a saber, Babilônia (Roma), será alvo de ataque. Os dez reis confederados (depois três cairão) estarão em total acordo com o Anticristo, dando-lhe apoio em todas as suas aventuras. Eles seguirão o mesmo intento desta figura sombria, tanto na “destruição” das nações, como na “destruição” da grande Babilônia a “prostituta que se assenta sobre muitas águas”. A atitude deste versículo faz-nos lembrar de Ez 16.37 que diz: “Eis que ajuntarei todos os teus amantes, com os quais te misturaste, como também todos os que amaste, com todos os que aborrecestes, e ajuntá-los-ei contra ti em redor, e descobrirei a tua nudez diante deles...”. No relato de Ezequiel a sentença cai sobre Jerusalém; aqui, porém, sobre Babilônia. Todos eles, agiram impelidos pro Deus, embora disso não tenham consciência.
porque é o Senhor dos senhores e o Rei dos reis; vencerão os que estão
com ele, chamados, eleitos e fiéis”.
I Eleitos e fiéis. O termo aparece em outras partes do Novo Testamento, mas neste livro do Apocalipse é a ocorrência desta expressão; são os “escolhidos para a eleição”. Foram destacados dentre os homens, feitos fiéis pela eleição de Deus (Ef 1.4); quanto à “eleição” eles são também os “fiéis”, os que dão toda a lealdade a Cristo. Profeticamente falando, serão os que se recusarem a participar da adoração à Besta.
15. “E disse-me: As águas que viste, onde se assenta a prostituta, são
povos, e multidões, e nações, e línguas”.
“...As águas que viste”. Diz o anjo intérprete: “..significa “povos, e multidões, e nações, e línguas”. Nisso pode existir uma paródia blasfêmia contra Deus, conforme depreendemos do salmo 29, 3 e 10: “A voz do Senhor ouve-se sobre as águas; o Deus da glória troveja; o Senhor está sobre as muitas águas”(...) “O Senhor se assentou sobre o dilúvio...”. O simbolismo do presente texto, é bastante usado no antigo Testamento e em passagens de o Novo” (Sl 18.4, 16; 124.14; Is 8.7; Lc 21.25; Ap 17.15). Durante o reinado cruel da Besta estas águas representam o estado de depressão os habitantes da terra (Lc 21.25; Tg 1.6). Portanto, é evidente que, num consenso geral, a extensão da autoridade da Besta, geograficamente, é grande, ela alcançará o mundo (Ap 13.16). O leitor deve observar que em vários lugares do Apocalipse há tais “enumerações”, incluindo totalidade ou universalidade. O governo romano era universal. O governo do Anticristo também será universal (cf. 13.4).
16. “E os dez chifres que viste na besta são os que aborrecerão a
prostituta, e a porão desolada e nua, e comerão a sua carne, e a
queimarão no fogo”.
“...e a porão desolada e nua”. A linguagem de João diz o Dr. G. Eldon Ladd indica que a antes orgulhosa cidade fica totalmente destruída, em ruínas. Eles a deixarão “desolada e nua”, isto é, a despirão dos seus adornos bonitos. “E comerão a sua carne”; figura tirada da ferocidade de animais selvagens, simbolizando na linguagem do Antigo Testamento e destruição dos homens entre si (Sl 27.2; Jr 10.25; Mq 3.3; Sf 3.3). O intento do Anticristo e seus aliados no que diz respeito à “meretriz” é unicamente “despoja-la” de riquezas, e, conseqüentemente, deixa-la “desolada e nua”. O Anticristo auxiliado pelos dez reis reduzirá a imponente cidade e o sistema a nada. Isso é o que ela representa diante dos olhos de Deus: “NADA” (Is 40.17).
I Devemos ter em mente que não só a sua glória será aniquilada, mas sua carne será devorada. Essa é uma alusão aos “corvos”. Os exércitos invasores eram acompanhados por corvos que participavam da carnificina. Metaforicamente, João indica que a destruição da prostituta será total. Será reduzida a nada. A expressão “comerão sua carne” também implica a extensão da ira e brutalidade do Anticristo e seus aliados. Hão de derrotar a prostituta, sem limitações e sem mitigarem a sua ira.
17. “Porque Deus tem posto em seus corações que cumpram o seu
intento, e tenham uma mesma idéia, e que dêem à besta o seu reino, até
que se cumpram as palavras de Deus”.
“...Deus tem posto em seus corações”. A presente passagem nos leva a pensar em 2Ts 2.11, onde Paulo, o Apóstolo, escreve dizendo: “E por isso (por seus pecados) Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira”. O erro da grande meretriz será retribuído por um erro maior – sua destruição partirá de dentro de sues próprio súditos. Ela sorverá o seu próprio veneno. Por permissão do próprio Deus, os dez reis, de acordo e conjuntamente, darão à Besta o reino que possuem. Então o Anticristo será o governador mundial, adorado (bem como sua imagem) como se fora Deus (2Ts 2.4) É a forma final e mais grave da “religião”, até que se cumpra a palavra de Deus. Aqui se inicia, realmente, a grande Babilônia- política, quando a Besta for o único deus, até que termine a era dos gentios, o que se dará com a vinda gloriosa de Cristo com poder e grande glória. A Babilônia do passado, trouxe grande aflição sobre o povo de Deus, Israel. No devido tempo, sobre ela caiu a ira de Deus. Assim será com a Babilônia política e a Babilônia- cidade do Anticristo.
18. “E a mulher que viste é a grande cidade que reina sobre os reis da
terra”.
“...a grande cidade”. Jerusalém é também chamada, no campo profético,
de “grande cidade” (11.8). Mas a do presente texto, que também se denomina de
“grande cidade”, é Roma. Ela é grande tanto em poder secular como em maldade!
O prof. W. G. Moorehad, diz dela o que segue: “a grande cidade cavalga ou procura cavalgar o poder universal para sujeitar a si toda a autoridade e governo. A mulher do deserto (v.3) é intolerável perseguidora”. O texto em foco diz: “A mulher que viste é a grande cidades”. Uma cidade nunca só. Alguém o faz por ela. Depois de ter destruído a Babilônia religiosa (a mulher), o Anticristo, completamente possuído pelo dragão, voltar-se-á para grande Babilônia comercial descrita no capítulo 18 deste livro. devemos observar que sempre esta cidade e seu sistema são chamados de “grande”. Ela é assim chamada devido à sua autoridade sobre a terra inteira, devido aos seus poderosos exércitos. Grande por ser riquíssima. Grande nas suas abominações e maldades. Desta maneira, ela, através dos séculos, é vista dominando os “reis da terra”, e reinando sobre eles.
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